Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira (15) mandados de busca e apreensão e também de condução coercitiva em Santa Luzia e Belo Horizonte, na casa de políticos, funcionários e empresários.
Por Isaac Daniel – santaluzia.notticia.com
Ao menos RS 21 milhões já teriam sido desviados por meio de superfaturamento na prestação de serviço, mas o montante pode chegar a R$ 80 milhões. De acordo com o delegado Alex Machado, que coordena a investigação, a empresa suspeita de envolvimento na fraude é a AMinas, que faz a gestão da saúde em Santa Luzia e presta serviço também em outros municípios do Estado, como Juiz de Fora.
O esquema começou a ser investigado há cerca de um ano, quando a antiga prestadora de serviço Lupa foi dispensada de repente sem o pagamento de todos os valores devidos. A partir daí, a Polícia Civil identificou que a Câmara Municipal aprovou uma verba emergencial de R$ 80 milhões para a saúde. A prefeitura abriu uma nova licitação que teve três concorrentes e a ganhadora foi a AMinas.
“Nesse período, o gasto mensal da prefeitura com a saúde passou de R$ 1,8 milhão por mês para R$ 7 milhões, sem que tenha ocorrido melhorias na saúde da cidade”, declarou o delegado.