Justiça Eleitoral suspendeu o cadastro biométrico em todo o país para evitar que a Covid-19 se espalhasse.
Por Samara Tibúrcio

Eleitores que ainda não realizaram o cadastramento biométrico junto à Justiça Eleitoral e com a proximidade das eleições 2022, que acontecerão nos dias 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (se houver segundo turno) estão em dúvida se serão impedidos de votar pela falta de cadastramento.
De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nenhum eleitor será proibido de votar já que o cadastro biométrico está suspenso em todo o Brasil desde 2020 como forma de prevenção ao contágio da Covid-19. Além disso, o sistema passa por atualizações de softwares e equipamentos para prestação de um melhor serviço.
Comunicado publicado no site do TSE destaca que “a ausência da biometria não impede, por si só, o exercício do voto”. Ainda não há previsão de retorno do cadastramento de novas digitais e segundo o TSE, essas atividades estão suspensas “até que a presente situação de emergência sanitária se regularize”.
De acordo com as informações divulgadas pelo TSE o eleitorado brasileiro é composto por cerca de 147 milhões de pessoas e em 2020 eram 110 milhões de pessoas já com a biometria cadastrada. O TSE espera chegar a 100% dos brasileiros aptos a votar biometricamente cadastrados até 2026.
Confira os documentos que serão aceitos como forma de comprovação da identidade do eleitor no dia da votação:
- Carteira de identidade;
- Identidade social;
- Passaporte ou outro documento de valor legal equivalente, inclusive carteira de categoria profissional reconhecida por lei;
- Certificado de reservista; Carteira de trabalho;
- Carteira nacional de habilitação.
Além disso, quem já tiver as digitais coletadas poderá também utilizar o aplicativo e-Título como forma de identificação.